Estudar inglês no Brasil, dependendo do aprendizado de cada pessoas, pode sim ser possível. Mas, não é completo. Só um intercâmbio pode te proporcionar uma real fixação do novo idioma por meio de um quesito essencial para se aprender uma nova língua: a prática. Em um intercâmbio em Bournemouth, na Inglaterra, por exemplo, o estudante irá não só frequentar as aulas de inglês mas irá,no dia a dia, se deparar com diversas situações e morar com famílias onde a língua oficial é o inglês. Ou seja, não há método melhor de prática, além de que em um intercâmbio o estudante conhece pessoas do mundo todo, lugares diferentes e volta com uma bagagem de aprendizado e cultura enorme.
Eu, que recebo brasileiros pela Expand Languages aqui em Bournemouth, vejo a grande evolução dos brasileiros que optam por estudar fora do país. Recentemente, recebi jovens do Brasil que formaram o Grupo Expand 2017. Foi incrível ver a diferença do inglês de quando eles chegaram e do quanto evoluíram ao ir embora. A maioria das pessoas acredita que fazer um intercâmbio é caro, o que é outro engano. No final das contas, dá elas por elas: o dinheiro que se investe em curso dá quase o preço de intercâmbios compactos e com tempo suficiente para se aprender e polir o novo idioma.
Convidei minha amiga e parceira da Expand, a professora Rosi Da Campo, que guiou o Grupo Expand aqui em Bournemouth este ano, para esclarecer melhor esse assunto. Após a experiência dela dando aulas no Brasil e levando esses alunos pra fora, Rosi afirma que há inúmeras vantagens e razões para estudar inglês no exterior.
O primeiro motivo é o fato de que “lá fora”, se aprende inglês muito mais rápido. “O aluno pode ter um conhecimento mínimo de inglês, mas se optar por um intercâmbio ele dará um “up” em todas as habilidades (falar, escrever, ouvir, ler) com muito mais rapidez”, explica Rosi. “A vivência diária com pessoas nativas oportunizará o aluno a colocar em prática o que aprendeu previamente pois estará exposto a situações reais do cotidiano, 24h por dia”.
Além disso, ela ressalta um ponto importante das pessoas que moram fora do seu país de origem: aprender a criar responsabilidade. ” Praticar a língua in-loco, em situações do dia-a-dia e estar longe do seu pais, são maneiras de adquirir autonomia e responsabilidade, competências cada vez mais exigidas tanto no estudo como no trabalho. Lidar com situações novas, nos faz sair da zona de conforto e, consequentemente nos obriga a encarar novos desafios. Ser responsável pelas nossas atitudes sem ter ninguém por perto nos torna mais maduros”, diz Rosi.
Outra razão é que num intercâmbio, o aluno irá fazer amizades com pessoas do mundo todo e aumentar sua rede de NetWorking. “As escolas de idiomas no exterior atraem estudantes de todo o mundo. Durante o tempo que estiver no país escolhido o aluno certamente fará amigos de diferentes nacionalidades e culturas que estão buscando não só o aperfeiçoamento e a fluência da língua Inglesa, mas também a troca de experiências com pessoas de todos os lugares. Assim a Network pessoal fica cada vez mais “poderosa”, aponta Rosi. Além de que o intercambista vai voltar cheio de histórias para contar. “Além da riqueza histórica e cultural, o aluno de um intercâmbio tem a possibilidade de visitar lugares históricos, como museus, castelos e parques, e através dessa viagem no tempo, com certeza perceberá o mundo de forma diferente”, lembra Rosi.
Outro ponto positivo é que mesmo após terminar seus estudos fora do país, os resultados virão pois, aumentam-se as chances de estágios e trabalho. “As empresas veem com bons olhos as experiências extras de um candidato a emprego, por isso, um intercâmbio faz uma grande diferença num currículo. Na verdade, é um dos fatores que demonstra o interesse do candidato em enfrentar novos desafios, vontade em crescer e também uma maneira de contribuir com novas ideias no trabalho, além é claro de mostrar iniciativa e desprendimento”, avalia Rosi.
por Tiziano Borgonovo
Ficou com vontade? Faça as malas e vem com a Expand Languages! 😉